22.7.09

Onde está seu coração???

Meu sogro, pastor Manoel mandou bala na questão do dízimo. take a look.


DESCONSTRUINDO O MITO DO DÍZIMO

Tem gente que vai querer me fritar no "caldeirão da heresia", bem fritadinho. Mas entre ter respeitos à tradição e a falar a verdade, eu prefiro falar a verdade e ficar do lado da Palavra de Deus.

Mas de que mito estou me referindo?
Que a instituição do dízimo é uma obrigação compulsória para os nossos dias, com reprimendas e castigos indescritíveis para quem não os dá sistematicamente à igreja local.

No AT, o dízimo era sim, um mandamento obrigatório que deveria ser cumprido à risca, ligado ao contexto de um regime teocrático, onde era exigido de todas as tribos de Israel, levado a efeito com força de lei tributária, visando à manutenção do templo, o pagamento de seus funcionários, e a atender as necessidades relacionadas aos pobres do reino de Israel, os quais não deveriam existir.

Mas no NT, no entanto, não há referência ao dízimo como mandamento normativo obrigatório (a não ser que a referência a respeito de Jesus criticando os fariseus, que davam o dízimo, mas esqueciam de praticar as virtudes mais importantes como praticar a justiça e agir com misericórdia, seja usada pra defender o dízimo no NT e sermos comparados a fariseus legalistas. A referência de dízimo antes da lei, perpetrada por Abraão dando o dízimo a Melquisedeque, sacerdote da Justiça, é uma clara referência da graça sobrepujando a lei, e mostrando que o dízimo foi entregue com inteireza de coração e fruto de gratidão espontânea diante de Deus).

No NT, inclui-se um princípio universal muito mais comprometedor do que o dízimo, baseado na inteireza do discipulado que envolve a mordomia consciente da vida cristã como um todo, incluindo o dinheiro, que deve ser visto como parte integrante do culto da vida diária, como área restrita de fórum íntimo, devendo o cristão colocar suas finanças à inteira disposição do reino, através de ofertas voluntárias, sendo dadas com generosidade de coração, com alegria, e de acordo com a liberalidade do coração. Se for assim, então não precisará que qualquer líder (ainda mais um pastor!), fiscalize ou cobre sua colaboração financeira na igreja de Cristo.
Olha, Se você quer continuar a ser dizimista, tudo bem, melhor que nada! Mas saiba que dízimo é rudimento (noção superficial do início da fé). E não se orgulhe tanto de ser dizimista, pois isso é o mínimo do mínimo no Reino de Deus.

No NT, o ensinamento geral que se derrama sobejamente é a da integridade do ser, em colocar toda a vida à disposição do Reino, sem dicotomia, sem departamentalização que divide a vida cristã em áreas estanques. Tudo isso, à luz da verdade, e tudo sob o domínio do Reino que abrange casamento, sexualidade, relacionamentos, emoções, decisões, planos, posses e finanças, não só 10%, mas tudo à disposição do Reino.

No NT, o cristão maduro deve estar atento e sempre disponível para que a obra de Deus seja sempre mantida sem solução de continuidade, e as necessidades das pessoas carentes da comunidade e ao redor dela sejam supridas substancialmente, sob todos os aspectos, independentemente de sua contribuição ser 10%, 30% ou 50% de seu salário, por que isso vai conforme o coração de cada um, sem necessidade nenhuma de pitbulls do departamento administrativo da igreja ficar cobrando você de forma constrangedora.

O cenário real de tudo isso, na prática, é que toda essa cobrança neurotizada para os membros das igrejas darem seus dízimos, tem eclipsado a insegurança, a falta de fé e de dependência de Deus de muitos líderes de igreja e encoberto a motivação real por detrás da máscara, a ganância camuflada de muitos pastores e líderes, que tem transformado o dízimo em inextinguível combustível para alimentar a adoração de Mamom e sua avidez por dinheiro, quando intimidam o povo desavisado e ingênuo obrigando-o a dar o dízimo, oferta, títulos, jóias, cheque, o que tem e o que não tem, e o “escambau à quatro”, visando a construção de seu império e de seu próprio sustento, nem sempre baseada na simplicidade e singeleza do Jesus que dizem servir, numa tremenda falta de ética e modéstia, e apoio bíblico, o que é mais repugnante.

Diante de tudo isso, não significa que não creio em contribuição para a obra de Deus. Creio e observo essa prática normalmente em minha comunidade. Mas tento ser bíblico!

Como?

Não mentindo, dizendo ao povo que dar o dízimo é dever obrigatório do cristão.
Não mentindo, dizendo que Deus vai vingar, vai mandar gafanhotos e demônios de toda espécie para dilapidar sua renda se não for “fiel dizimista”.
Não se falando em valores na hora do culto, constrangendo as pessoas que vieram para adorar a Deus.
Não julgando quem não dá o dízimo, segregando-o e tratando-o como sendo um indigno crente de segunda categoria (mesmo por que não sei se esse membro que não está alistado no rol de dizimistas, não seja um tremendo colaborador do reino e que modestamente, sem alardes e sem firulas, ajuda financeiramente pessoas carentes e contribua para que muitas pessoas sejam beneficiadas através de suas finanças,e se isso é feito com inteireza e na verdade, não há ninguém que possa interferir no culto sincero no altar do coração, mesmo não passando pela aprovação e obtendo a rubrica da instituição!).

Mostrando que o que se requer, são contribuições que sejam fruto da fidelidade, da liberalidade e da generosidade de cada um, de acordo com suas posses.
Mostrando que há grande crescimento sem precedentes na vida espiritual e material daquele que decide por si mesmo, ser um contribuinte comprometido da obra do Reino de Deus, através da igreja em que congrega.
Mostrando finalmente, que Deus não precisa de fiscais da vida financeira dos membros da igreja, pois Ele é soberano, O Dono da prata e do ouro, e Ele inclina e constrange quem quer para sustentar a obra que é Dele. Se Ele quiser, manda codornizes, usa corvos para trazer carne e pão, e sempre se utilizará de pessoas-chave que vão patrocinar Sua obra, para que essas obras que são realizadas Nele, jamais se extingam.

Contribuição na igreja deve sempre ser realizada com motivação certa, visando a GLÓRIA de Deus.

Sendo assim, jamais a obra que é de Deus será afetada ou diminuída por quaisquer crises ou declínios financeiros no país e no mundo.
Porque a obra de Deus cresce e se sustenta, mesmo quando dormimos (DESCANSAMOS), para depois vermos espantados o crescimento extraordinário da planta (obra), sem que tivéssemos qualquer poder ou influência nesse crescimento.

21.7.09

A IGREJA E O MERCADO

"Infelizmente, a igreja evangélica também caiu na armadilha do mercado. Passamos a apresentar um Jesus Cristo atraente, prometemos a salvação dos céus e a prosperidade na terra, que não exige renúncia alguma. Palavras como sacrifício, pecado, arrependimento, foram substituídas por decretar, conquistar, saquear. Transformamos nossas igrejas em prestadoras de serviços religiosos.
.." - Leia o restante do artigo

17.7.09

C.S. Lewis - Um ex-ateu!

“Um jovem que deseja permanecer um ateu assumido não pode ser muito cuidadoso com sua leitura”, Lewis escreveu mais tarde em sua autobiografia Surpreendido pela alegria. “Deus é, se posso dizer assim, muito inescrupuloso”.

Continue lendo a reportagem que saiu na Cristianismo Hoje!

13.7.09

A CABANA

" Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, "A Cabana" se revelou um desses livros raros que, a partir do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna um fenômeno de público - quase dois milhões de exemplares vendidos - e de imprensa. A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo? "


Este é um dos best-sellers do ano de 2008 e apenas agora tive a oportunidade de ler. Não direi se o livro é bom ou ruim, cristao ou herético, interessante ou chato por que deixo isso à opinião de cada um. Apenas recomendo fortemente que seja lido por cada um de vocês.

Segue uma entrevista com o autor:

A Mente de Pedro

A Biblia descreve que, num determinado momento, Jesus chamou a 3 de seus discípulos para presenciarem algo surpreendente. Subindo com eles a um monte, Jesus se transfigurou diante deles e conversava com Moisés e Elias.

A história é conhecida de quem já freqüentou algumas aulas de Escola Dominical. No meio do papo, Pedro tenta interromper o clima e diz: “Ei, porque a gente não arma três barracas por aqui? Uma para o senhor – referindo-se a Jesus – uma para Moisés e outra para Elias!

Diz a Bíblia que enquanto Pedro ainda falava, uma nuvem desceu do céu e disse: “Este é o meu filho amado...” Claro que o que Deus fala é importante, mas queria comentar sobre o quando de Deus neste caso. O Eterno interrompe a fala de Pedro e faz com que a brilhante ideia de fazer 3 tendas seja deixada de lado imediatamente e que a atenção se volte ao que realmente interessa.

Mas outro dia fiz o exercício de imaginar o que teria acontecido se Pedro não tivesse sido interrompido. Se não, vejamos: Pedro dá a ideia e imagine que Jesus diga que tudo bem, vai lá, Pedrão. Pedro desceria correndo do monte e iria reunir material para construir as tendas. Se alguém lhe perguntasse o porquê de tanta correria, ele poderia orgulhosamente dizer que estava “na obra”, construindo algo “para o Senhor”.

E então Pedro subiria de volta ao monte com as tendas. E logo 3 tendas não seriam suficientes, ele precisaria de pelo menos mais uma tenda grande que abrigasse também a seus companheiros. E, numa sequência esperada, ele prenderia a Jesus no monte – oh, glória, no monte a sós com Jesus! – e, quem quisesse, que viesse ao monte. Seguindo o raciocínio, as pessoas começariam a vir ao monte para ouvir a Jesus, cada um trazendo suas próprias barracas. E a quantidade de gente logo era tão grande que já não ouviam o que Jesus dizia; era preciso que outros se tornassem seus porta-vozes e retransmitissem a mensagem. O acesso a Deus e à sua glória agora era intermediado pelos privilegiados escolhidos por Ele – e o povo comum dependeria da interpretação dos escolhidos que ouviam a Voz. Aonde isso iria parar?

A mentalidade de Pedro foi calada no Monte da Transfiguração, mas permaneceu viva. Não por acaso a foto ao lado é de um templo muito conhecido, chamado Basílica de São... Pedro! A barraca levada ao limite, o local onde O Escolhido fala em nome de Deus a todos os que perderam o acesso a Ele, porque o Escolhido tem acesso à glória, ao topo do monte.

O exemplo não poderia ser mais claro, mas não se restringe à Igreja Católica. A Igreja Evangélica também tem seus Papas, que a si mesmo se chamam Apóstolos – alguns mais humildemente se deram o título de Bispos e outros são simplesmente Pastores. Nem todos os Pastores têm a mentalidade de Pedro, mas à medida que a hierarquia avança, parece ser uma prerrogativa da qual seus detentores se orgulham. Alguns se tornam eles mesmos inacessíveis, irrepreensíveis, inacusáveis – não importa quantos dólares haja em suas Bíblias sujas.

Que Deus nos livre da mente de Pedro e nos revista com a mente de Cristo que, sendo Deus, esvaziou-se e tornou-se homem. Sendo hom
em, esvaziou-se novamente para tornar-se servo obediente até a morte, e morte de cruz.

Texto por: Ivan Oliveira

8.7.09

Aproveite suas férias: 2 Congressos em SP para Jovens Cristãos

» Primeiro Workshop das Esferas - Dunamis
Mais informações: clique aqui
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» Semana Jovem - IBAB
Mais informações: ibabjovem@ibab.com.br
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5.7.09

Mais "ctrl+n", menos "ctrl+c"

Hoje li um texto bem legal no blog WebDesigner Depot, com uma reflexão sobre a cópia de layouts e idéias no mundo publicitário. Esse tema me fez pensar bastante sobre criatividade, inovação e busca de algo que não foi feito ainda.

Assumo que para mim, webdesigner formado em propaganda e marketing, é muito mais prático buscar inspiração em referências do que investir tempo pensando em alguma coisa inovadora. A internet dá tantas opções e facilidades que por um lado me ajudam a ser mais rápido, mas por outro me tornam uma pessoa menos criativa.

Na música vejo que as facilidades do mundo globalizado também estão travando as mentes criadoras. Por exemplo, há uns 5 anos, na igreja que frequento era comum termos bandas que compunham músicas próprias e tinham um maior desenvolvimento musical. Hoje, 90% das bandas se contentam com traduções baratas de músicas que fazem "sucesso" em inglês. Resultado, músicos medíocres, sem criatividade e que não fazem nada diferente.

Creio que esse tema tem que ser mais discutido e mais refletido, para que essa geração consiga deixar a sua marca. Mais "ctrl+n" do que "ctrl+c" pode dar mais trabalho, mas com certeza trará também mais resultado!

3.7.09

Conferência '09 - Hillsong Church

Nova unção...... Novo horizonte... Nova estratégia... Novo amanhacer!

Semana que vem, mais especificamente dia 7, começa a Hillsong Conferece '09... O Congresso anual dos nossos amigos australianos.

Como nos anos anteriores, o evento vai acontecer no Acer Arena, que faz parte do complexo olímpico de Sydney. O lugar é imenso com capacidade para 21.000 pessoas e, acredite, já não há mais ingressos a venda.

Dentre os pregadores estão, Craig Groeschel, Jentezen Franklin, Joel Osteen da Lakewood Church, Louie Giglio e Chris Tomlin na adoração. Além, claro, do time completo da Hillsong Church.

Serão 4 noites repletas de muita música, palavras bombásticas e uma mega produção como os irmãozinhos do outro lado do mundo sabem fazer.
Mas o mais importante de tudo isso é que, durante estes 4 dias, o Evangelho estará sendo pregado e vidas serão tocadas e transformadas para fazerem a diferença em sua igreja local. Mesmo porque este é o propósito desta conferência de 2009: Ame a sua igreja!

Conheça aqui o site especial do evento e não deixe de conferir o vídeo que prepararam para este ano.

Na paz!

2.7.09

Fifa repreende comemoração religiosa do Brasil na África

A comemoração do Brasil pelo título da Copa das Confederações, na África do Sul, e o comportamento dos jogadores após a vitória sobre os Estados Unidos causaram polêmica na Europa. A queixa é de que a seleção estaria usando o futebol como palco para a religião. A Fifa confirmou à Agência Estado que mandou um alerta à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final.

Ao final do jogo contra os EUA, os jogadores da seleção brasileira fizeram uma roda no centro do campo e rezaram. A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme. Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.

Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros seja repetido por muçulmanos que estão em vários clubes da Europa. Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa não ousa punir o Brasil.

"A religião não tem lugar no futebol", afirmou Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa. Para ele, a oração promovida pelos brasileiros em campo foi "exagerada". "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisa ficar fora", disse o dirigente ao jornal Politiken, da Dinamarca. À Agência Estado, a entidade confirmou que espera que a Fifa tome "providências" e que busca apoio de outras associações.

As regras da Fifa de fato impedem mensagens políticas ou religiosas em campo. A entidade prevê punições em casos de descumprimento. Por enquanto, a Fifa não tomou nenhuma decisão e insiste que a manifestação religiosa apenas ocorreu após a partida. Essa não é a primeira vez que o tema causa polêmica. Ao fim da Copa do Mundo de 2002, a comemoração do pentacampeonato brasileiro foi repleta de mensagens religiosas.

A Fifa mostrou seu desagrado na época. Mas disse que não teria como impedir a equipe que acabara de se sagrar campeã do mundo de comemorar à sua maneira. A entidade diz que está "monitorando" a situação. E confirma que "alertou a CBF sobre os procedimentos relevantes sobre o assunto". A Fifa alega que, no caso da final da Copa das Confederações, o ato dos brasileiros de se reunir para rezar ocorreu só após o apito final. E as leis apenas falam da situação em jogo.

1 de julho de 2009, Estado de São Paulo