14.8.09

IGREJA: SER E IR

Nos últimos 2 anos tem crescido o número de postagens em blogs sobre a validade de se reunir como igreja (com “i” minúsculo mesmo para indicar a congregação de discípulos reunidos em nome de Cristo, para edificação, exortação e consolo). Parece que, à medida em que aumenta a ênfase no SER Igreja em vez de simplesmente IR à um local chamado igreja, num esforço nobre de recuperar a essência da fé e discipulado cristão, diminui consequentemente a motivação de se IR também. Para mim esse é um caso clássico do que acontece com todo movimento reacionário: vai de um extremo a outro. A razão simples porque creio assim é que SER Igreja é algo impossível de se acontecer na individualidade. Igreja é sempre plural, comunitário, sempre algo que eu não posso ser sozinho. Mas a galerinha lê livros questionando a validade da igreja e sai blogando e declarando: “Ufa! Agora posso SER sem IR. Uma libertação!” Será?

Tal coisa só faz sentido numa sociedade cada vez mais individualizada como a nossa (temos feito a lição de casa direitinho com os norte-americanos). Diz isso para quem está tentando seguir Cristo em regiões do mundo como o Norte da África, Oriente Médio e Ásia Central. Nestes lugares você encontra pessoas que anseiam por IR e se reunir com outros e compartilhar sua fé, suas lutas, orar juntos, aprender umas com as outras, etc. Mas não é só nos “países fechados” que você encontra esse entusiasmo pela igreja em sua forma congregacional. Na Europa pós-cristã, acontece o mesmo com os seguidores de Cristo que buscam viver a realidade de sua fé naquele continente frio. Pessoas viajam 1-2 horas na Autobahn para se reunirem como igreja em países como Alemanha, Suíça, França, etc.

Quando penso sobre isso me lembro do que um velho professor de teologia costumava dizer-me no seminário: “A teologia foi elaborada na Europa, está sendo deturpada nos Estados Unidos e testada no Brasil.” Cada dia que passa, mais cresce em mim a sensação de que ele estava certo. Pois essa nova descoberta de SER sem IR é um fenômeno não somente totalmente inédito na história da Igreja, mas arrisco dizer, algo puramente norte-americano. Somente numa sociedade que pratica o culto ao indivíduo (e à individualização) é que um conceito desses pode ser desenvolvido. E pior, vendido como se fosse verdade, grande revelação. E só quem não conhece bem nem as Escrituras nem a História pode embarcar nessa. Pois tanto as Escrituras quanto a História são claras quando o assunto é seguir Jesus: Não é algo que se faz sozinho. Seguir Jesus envolve um compromisso com a mutualidade: disposição a repartir a vida com outros para aprender a amar, perdoar, dar e receber, morrer para o eu, servir, etc.

Creio que Henri Nouwen expressou bem o que é SER Igreja:
“A Igreja é o povo de Deus. A palavra latina para “igreja”, ecclesia, origina-se do grego ek, que significa “fora”, e kaleo, “chamar”. A Igreja é o povo de Deus chamado a sair da escravidão para a liberdade, do pecado para a salvação, do desespero para a esperança, da escuridão para a luz, de uma existência centrada na morte para uma existência centrada na vida.
Quando pensamos na Igreja, devemos pensar num corpo de pessoas viajando juntas. Temos que imaginar as mulheres e os homens e as crianças de todas as idades, raças e sociedades apoiando-se um ao outro em suas longas e, muitas vezes, cansativas jornadas para a morada final.”

Note que Igreja é povo de Deus, não indivíduo de Deus. Igreja são pessoas, nunca uma pessoa só.

Muitos argumentam que não estão questionando a validade da comunhão, que praticam comunhão em casas onde compartilham sua fé enquanto comem e bebem alguma coisa. Essa é sua igreja. Eu não questiono sob hipótese alguma esse tipo de experiência. Com certeza posso cultuar com pessoas em reuniões nos lares. A maioria das igrejas em países fechados acontecem assim. Talvez mesmo vivendo num país onde há liberdade de culto, eu deva praticar o pequeno grupo. Mas, pessoalmente, eu sinto falta de certas coisas que uma reunião nos lares simplesmente torna impraticável.

Grupos pequenos geralmente se reunem por afinidade e/ou geografia. Por isso, raramente transpõem barreiras sociais. Dificilmente pessoas alheias ao grupo terão acesso às suas reuniões (qual foi a última vez que você teve um mendigo em seu grupo pequeno?). Nas reuniões congregacionais maiores encontro a oportunidade de me relacionar - ainda que superficialmente - com uma variedade maior de pessoas - as mulheres e os homens e as crianças de todas as idades, raças e sociedades, do texto de Nouwen. Tal encontro abre possibilidades incríveis de ministração do Espírito em minha vida.

Eu também gosto da vibração musical quando a banda toca e me convida a cantar junto canções que expressam meu amor e sentimentos por Jesus e Sua Causa. Difícil encontrar uma banda de rock tocando em grupos pequenos. E por mais que eu goste da informalidade do diálogo e das conversações sobre a fé, da troca de experiências e questionamentos que acontecem nos encontros informais, sinto que preciso também ouvir um bom sermão que me exorte, edifique e console. De um modo geral, sermões (ou pregações) não se encaixam bem em reuniões caseiras - o próprio ambiente pede algo mais conversacional. Além disso, eu reconheço a grande quantidade de dons e talentos distribuídos por Cristo à Sua Igreja e encontro muito mais oportunidades de ver esses dons sendo exercitados em reuniões congregacionais maiores do que nos pequenos grupos.

Bom, estes são alguns motivos que me levam a perseverar na igreja e crer como Rich Mullins que mesmo uma hora numa igreja ruim é melhor que não ir a nenhuma igreja.

Finalmente, eu acredito que SER Igreja é infinitamente mais importante do que simplesmente IR a uma igreja. Todavia, me pergunto seria possível, a longo prazo, SER sem nunca IR?

Isso tudo me faz lembrar a letra da música Acrobat do U2…

Texto de Sandro Baggio ( http://www.sandrobaggio.com )

22.7.09

Onde está seu coração???

Meu sogro, pastor Manoel mandou bala na questão do dízimo. take a look.


DESCONSTRUINDO O MITO DO DÍZIMO

Tem gente que vai querer me fritar no "caldeirão da heresia", bem fritadinho. Mas entre ter respeitos à tradição e a falar a verdade, eu prefiro falar a verdade e ficar do lado da Palavra de Deus.

Mas de que mito estou me referindo?
Que a instituição do dízimo é uma obrigação compulsória para os nossos dias, com reprimendas e castigos indescritíveis para quem não os dá sistematicamente à igreja local.

No AT, o dízimo era sim, um mandamento obrigatório que deveria ser cumprido à risca, ligado ao contexto de um regime teocrático, onde era exigido de todas as tribos de Israel, levado a efeito com força de lei tributária, visando à manutenção do templo, o pagamento de seus funcionários, e a atender as necessidades relacionadas aos pobres do reino de Israel, os quais não deveriam existir.

Mas no NT, no entanto, não há referência ao dízimo como mandamento normativo obrigatório (a não ser que a referência a respeito de Jesus criticando os fariseus, que davam o dízimo, mas esqueciam de praticar as virtudes mais importantes como praticar a justiça e agir com misericórdia, seja usada pra defender o dízimo no NT e sermos comparados a fariseus legalistas. A referência de dízimo antes da lei, perpetrada por Abraão dando o dízimo a Melquisedeque, sacerdote da Justiça, é uma clara referência da graça sobrepujando a lei, e mostrando que o dízimo foi entregue com inteireza de coração e fruto de gratidão espontânea diante de Deus).

No NT, inclui-se um princípio universal muito mais comprometedor do que o dízimo, baseado na inteireza do discipulado que envolve a mordomia consciente da vida cristã como um todo, incluindo o dinheiro, que deve ser visto como parte integrante do culto da vida diária, como área restrita de fórum íntimo, devendo o cristão colocar suas finanças à inteira disposição do reino, através de ofertas voluntárias, sendo dadas com generosidade de coração, com alegria, e de acordo com a liberalidade do coração. Se for assim, então não precisará que qualquer líder (ainda mais um pastor!), fiscalize ou cobre sua colaboração financeira na igreja de Cristo.
Olha, Se você quer continuar a ser dizimista, tudo bem, melhor que nada! Mas saiba que dízimo é rudimento (noção superficial do início da fé). E não se orgulhe tanto de ser dizimista, pois isso é o mínimo do mínimo no Reino de Deus.

No NT, o ensinamento geral que se derrama sobejamente é a da integridade do ser, em colocar toda a vida à disposição do Reino, sem dicotomia, sem departamentalização que divide a vida cristã em áreas estanques. Tudo isso, à luz da verdade, e tudo sob o domínio do Reino que abrange casamento, sexualidade, relacionamentos, emoções, decisões, planos, posses e finanças, não só 10%, mas tudo à disposição do Reino.

No NT, o cristão maduro deve estar atento e sempre disponível para que a obra de Deus seja sempre mantida sem solução de continuidade, e as necessidades das pessoas carentes da comunidade e ao redor dela sejam supridas substancialmente, sob todos os aspectos, independentemente de sua contribuição ser 10%, 30% ou 50% de seu salário, por que isso vai conforme o coração de cada um, sem necessidade nenhuma de pitbulls do departamento administrativo da igreja ficar cobrando você de forma constrangedora.

O cenário real de tudo isso, na prática, é que toda essa cobrança neurotizada para os membros das igrejas darem seus dízimos, tem eclipsado a insegurança, a falta de fé e de dependência de Deus de muitos líderes de igreja e encoberto a motivação real por detrás da máscara, a ganância camuflada de muitos pastores e líderes, que tem transformado o dízimo em inextinguível combustível para alimentar a adoração de Mamom e sua avidez por dinheiro, quando intimidam o povo desavisado e ingênuo obrigando-o a dar o dízimo, oferta, títulos, jóias, cheque, o que tem e o que não tem, e o “escambau à quatro”, visando a construção de seu império e de seu próprio sustento, nem sempre baseada na simplicidade e singeleza do Jesus que dizem servir, numa tremenda falta de ética e modéstia, e apoio bíblico, o que é mais repugnante.

Diante de tudo isso, não significa que não creio em contribuição para a obra de Deus. Creio e observo essa prática normalmente em minha comunidade. Mas tento ser bíblico!

Como?

Não mentindo, dizendo ao povo que dar o dízimo é dever obrigatório do cristão.
Não mentindo, dizendo que Deus vai vingar, vai mandar gafanhotos e demônios de toda espécie para dilapidar sua renda se não for “fiel dizimista”.
Não se falando em valores na hora do culto, constrangendo as pessoas que vieram para adorar a Deus.
Não julgando quem não dá o dízimo, segregando-o e tratando-o como sendo um indigno crente de segunda categoria (mesmo por que não sei se esse membro que não está alistado no rol de dizimistas, não seja um tremendo colaborador do reino e que modestamente, sem alardes e sem firulas, ajuda financeiramente pessoas carentes e contribua para que muitas pessoas sejam beneficiadas através de suas finanças,e se isso é feito com inteireza e na verdade, não há ninguém que possa interferir no culto sincero no altar do coração, mesmo não passando pela aprovação e obtendo a rubrica da instituição!).

Mostrando que o que se requer, são contribuições que sejam fruto da fidelidade, da liberalidade e da generosidade de cada um, de acordo com suas posses.
Mostrando que há grande crescimento sem precedentes na vida espiritual e material daquele que decide por si mesmo, ser um contribuinte comprometido da obra do Reino de Deus, através da igreja em que congrega.
Mostrando finalmente, que Deus não precisa de fiscais da vida financeira dos membros da igreja, pois Ele é soberano, O Dono da prata e do ouro, e Ele inclina e constrange quem quer para sustentar a obra que é Dele. Se Ele quiser, manda codornizes, usa corvos para trazer carne e pão, e sempre se utilizará de pessoas-chave que vão patrocinar Sua obra, para que essas obras que são realizadas Nele, jamais se extingam.

Contribuição na igreja deve sempre ser realizada com motivação certa, visando a GLÓRIA de Deus.

Sendo assim, jamais a obra que é de Deus será afetada ou diminuída por quaisquer crises ou declínios financeiros no país e no mundo.
Porque a obra de Deus cresce e se sustenta, mesmo quando dormimos (DESCANSAMOS), para depois vermos espantados o crescimento extraordinário da planta (obra), sem que tivéssemos qualquer poder ou influência nesse crescimento.

21.7.09

A IGREJA E O MERCADO

"Infelizmente, a igreja evangélica também caiu na armadilha do mercado. Passamos a apresentar um Jesus Cristo atraente, prometemos a salvação dos céus e a prosperidade na terra, que não exige renúncia alguma. Palavras como sacrifício, pecado, arrependimento, foram substituídas por decretar, conquistar, saquear. Transformamos nossas igrejas em prestadoras de serviços religiosos.
.." - Leia o restante do artigo

17.7.09

C.S. Lewis - Um ex-ateu!

“Um jovem que deseja permanecer um ateu assumido não pode ser muito cuidadoso com sua leitura”, Lewis escreveu mais tarde em sua autobiografia Surpreendido pela alegria. “Deus é, se posso dizer assim, muito inescrupuloso”.

Continue lendo a reportagem que saiu na Cristianismo Hoje!

13.7.09

A CABANA

" Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, "A Cabana" se revelou um desses livros raros que, a partir do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna um fenômeno de público - quase dois milhões de exemplares vendidos - e de imprensa. A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo? "


Este é um dos best-sellers do ano de 2008 e apenas agora tive a oportunidade de ler. Não direi se o livro é bom ou ruim, cristao ou herético, interessante ou chato por que deixo isso à opinião de cada um. Apenas recomendo fortemente que seja lido por cada um de vocês.

Segue uma entrevista com o autor:

A Mente de Pedro

A Biblia descreve que, num determinado momento, Jesus chamou a 3 de seus discípulos para presenciarem algo surpreendente. Subindo com eles a um monte, Jesus se transfigurou diante deles e conversava com Moisés e Elias.

A história é conhecida de quem já freqüentou algumas aulas de Escola Dominical. No meio do papo, Pedro tenta interromper o clima e diz: “Ei, porque a gente não arma três barracas por aqui? Uma para o senhor – referindo-se a Jesus – uma para Moisés e outra para Elias!

Diz a Bíblia que enquanto Pedro ainda falava, uma nuvem desceu do céu e disse: “Este é o meu filho amado...” Claro que o que Deus fala é importante, mas queria comentar sobre o quando de Deus neste caso. O Eterno interrompe a fala de Pedro e faz com que a brilhante ideia de fazer 3 tendas seja deixada de lado imediatamente e que a atenção se volte ao que realmente interessa.

Mas outro dia fiz o exercício de imaginar o que teria acontecido se Pedro não tivesse sido interrompido. Se não, vejamos: Pedro dá a ideia e imagine que Jesus diga que tudo bem, vai lá, Pedrão. Pedro desceria correndo do monte e iria reunir material para construir as tendas. Se alguém lhe perguntasse o porquê de tanta correria, ele poderia orgulhosamente dizer que estava “na obra”, construindo algo “para o Senhor”.

E então Pedro subiria de volta ao monte com as tendas. E logo 3 tendas não seriam suficientes, ele precisaria de pelo menos mais uma tenda grande que abrigasse também a seus companheiros. E, numa sequência esperada, ele prenderia a Jesus no monte – oh, glória, no monte a sós com Jesus! – e, quem quisesse, que viesse ao monte. Seguindo o raciocínio, as pessoas começariam a vir ao monte para ouvir a Jesus, cada um trazendo suas próprias barracas. E a quantidade de gente logo era tão grande que já não ouviam o que Jesus dizia; era preciso que outros se tornassem seus porta-vozes e retransmitissem a mensagem. O acesso a Deus e à sua glória agora era intermediado pelos privilegiados escolhidos por Ele – e o povo comum dependeria da interpretação dos escolhidos que ouviam a Voz. Aonde isso iria parar?

A mentalidade de Pedro foi calada no Monte da Transfiguração, mas permaneceu viva. Não por acaso a foto ao lado é de um templo muito conhecido, chamado Basílica de São... Pedro! A barraca levada ao limite, o local onde O Escolhido fala em nome de Deus a todos os que perderam o acesso a Ele, porque o Escolhido tem acesso à glória, ao topo do monte.

O exemplo não poderia ser mais claro, mas não se restringe à Igreja Católica. A Igreja Evangélica também tem seus Papas, que a si mesmo se chamam Apóstolos – alguns mais humildemente se deram o título de Bispos e outros são simplesmente Pastores. Nem todos os Pastores têm a mentalidade de Pedro, mas à medida que a hierarquia avança, parece ser uma prerrogativa da qual seus detentores se orgulham. Alguns se tornam eles mesmos inacessíveis, irrepreensíveis, inacusáveis – não importa quantos dólares haja em suas Bíblias sujas.

Que Deus nos livre da mente de Pedro e nos revista com a mente de Cristo que, sendo Deus, esvaziou-se e tornou-se homem. Sendo hom
em, esvaziou-se novamente para tornar-se servo obediente até a morte, e morte de cruz.

Texto por: Ivan Oliveira

8.7.09

Aproveite suas férias: 2 Congressos em SP para Jovens Cristãos

» Primeiro Workshop das Esferas - Dunamis
Mais informações: clique aqui
clique na imagem para ampliar:


» Semana Jovem - IBAB
Mais informações: ibabjovem@ibab.com.br
clique na imagem para ampliar:



5.7.09

Mais "ctrl+n", menos "ctrl+c"

Hoje li um texto bem legal no blog WebDesigner Depot, com uma reflexão sobre a cópia de layouts e idéias no mundo publicitário. Esse tema me fez pensar bastante sobre criatividade, inovação e busca de algo que não foi feito ainda.

Assumo que para mim, webdesigner formado em propaganda e marketing, é muito mais prático buscar inspiração em referências do que investir tempo pensando em alguma coisa inovadora. A internet dá tantas opções e facilidades que por um lado me ajudam a ser mais rápido, mas por outro me tornam uma pessoa menos criativa.

Na música vejo que as facilidades do mundo globalizado também estão travando as mentes criadoras. Por exemplo, há uns 5 anos, na igreja que frequento era comum termos bandas que compunham músicas próprias e tinham um maior desenvolvimento musical. Hoje, 90% das bandas se contentam com traduções baratas de músicas que fazem "sucesso" em inglês. Resultado, músicos medíocres, sem criatividade e que não fazem nada diferente.

Creio que esse tema tem que ser mais discutido e mais refletido, para que essa geração consiga deixar a sua marca. Mais "ctrl+n" do que "ctrl+c" pode dar mais trabalho, mas com certeza trará também mais resultado!

3.7.09

Conferência '09 - Hillsong Church

Nova unção...... Novo horizonte... Nova estratégia... Novo amanhacer!

Semana que vem, mais especificamente dia 7, começa a Hillsong Conferece '09... O Congresso anual dos nossos amigos australianos.

Como nos anos anteriores, o evento vai acontecer no Acer Arena, que faz parte do complexo olímpico de Sydney. O lugar é imenso com capacidade para 21.000 pessoas e, acredite, já não há mais ingressos a venda.

Dentre os pregadores estão, Craig Groeschel, Jentezen Franklin, Joel Osteen da Lakewood Church, Louie Giglio e Chris Tomlin na adoração. Além, claro, do time completo da Hillsong Church.

Serão 4 noites repletas de muita música, palavras bombásticas e uma mega produção como os irmãozinhos do outro lado do mundo sabem fazer.
Mas o mais importante de tudo isso é que, durante estes 4 dias, o Evangelho estará sendo pregado e vidas serão tocadas e transformadas para fazerem a diferença em sua igreja local. Mesmo porque este é o propósito desta conferência de 2009: Ame a sua igreja!

Conheça aqui o site especial do evento e não deixe de conferir o vídeo que prepararam para este ano.

Na paz!

2.7.09

Fifa repreende comemoração religiosa do Brasil na África

A comemoração do Brasil pelo título da Copa das Confederações, na África do Sul, e o comportamento dos jogadores após a vitória sobre os Estados Unidos causaram polêmica na Europa. A queixa é de que a seleção estaria usando o futebol como palco para a religião. A Fifa confirmou à Agência Estado que mandou um alerta à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final.

Ao final do jogo contra os EUA, os jogadores da seleção brasileira fizeram uma roda no centro do campo e rezaram. A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme. Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.

Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros seja repetido por muçulmanos que estão em vários clubes da Europa. Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa não ousa punir o Brasil.

"A religião não tem lugar no futebol", afirmou Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa. Para ele, a oração promovida pelos brasileiros em campo foi "exagerada". "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisa ficar fora", disse o dirigente ao jornal Politiken, da Dinamarca. À Agência Estado, a entidade confirmou que espera que a Fifa tome "providências" e que busca apoio de outras associações.

As regras da Fifa de fato impedem mensagens políticas ou religiosas em campo. A entidade prevê punições em casos de descumprimento. Por enquanto, a Fifa não tomou nenhuma decisão e insiste que a manifestação religiosa apenas ocorreu após a partida. Essa não é a primeira vez que o tema causa polêmica. Ao fim da Copa do Mundo de 2002, a comemoração do pentacampeonato brasileiro foi repleta de mensagens religiosas.

A Fifa mostrou seu desagrado na época. Mas disse que não teria como impedir a equipe que acabara de se sagrar campeã do mundo de comemorar à sua maneira. A entidade diz que está "monitorando" a situação. E confirma que "alertou a CBF sobre os procedimentos relevantes sobre o assunto". A Fifa alega que, no caso da final da Copa das Confederações, o ato dos brasileiros de se reunir para rezar ocorreu só após o apito final. E as leis apenas falam da situação em jogo.

1 de julho de 2009, Estado de São Paulo

30.6.09

Cisto sinovial!

Há algum tempo atrás descobri um pequeno “troço” no meu dedo “maior de todos” da mão esquerda. O troço fica entre a 3ª falange e a cabeça do metacarpal (detalhes no Wikipédia!). Um pequeno caroço surgiu do nada! E, dói! Quando eu agarro o volante com mais firmeza, ou quando faço uma pegada um pouco mais forte no violão, lá está ele, mandando um sinal de dor para o meu cérebro. Não posso dizer que é uma dor terrível, mas é aquela que incomoda o suficiente que me faz direcionar toda minha atenção para aquele lugarzinho da mão e ficar cutucando o caroço pra ver se ele volta pro lugar de onde ele veio.

...Cisto Sinovial é o nome dessa patologia que atrapalha os movimentos das juntas da minha mão. Não se sabe de onde surge, mas sabemos que ele é feito pelo liquido sinovial que existe entre as juntas que serve para lubrificá-las e reduzir o atrito entre os ossos de uma articulação. Minha pergunta é, porque esse troço não está entre as juntas fazendo seu trabalho? Ele se acumulou bem pertinho da junta, mas não está onde deveria estar! Pra que esse micro cisto se formou nesse lugar inconveniente e agora atrapalha e não auxilia as juntas a se movimentarem sem dor? Como que vou tirá-lo daqui!? Falei com um médico, sabe o que ele disse? “Cara...deixa quieto e vê oq acontece...ou, vais ter que fazer uma cirurgia pra removê-lo.”

Quer dizer que, tem uma coisa na minha mão que surgiu num lugar indevido e agora minhas opções são 1-imobilizar a mão inteira. 2- rasgar minha pele e tirar essa coisa.

O q aconteceu?!?

Minha explicação é Bíblica! Que loucura... não? A igreja é conhecida como o “corpo de Cristo” que deve ser bem ajustado e unido pelo “auxílio de todas as juntas...a ponto de crescer e se auto-edificar em amor...na medida em que cada parte realiza sua função.”

Acontece que as vezes o auxílio é um empecilho! Muitas vezes pessoas não cooperam e se aglomeram num lugar onde parece não haver movimento e ficam ali ‘causando’ inconveniência. Não são culpadas de tudo que não funciona, mas podemos dizer que elas sugam nossa energia e atenção e no final, causam dor e atrapalham o todo.

Quantas vezes já vi pessoas na igreja ou em qualquer outro contexto que tem os dons certos mas estão no lugar errado? Ou pior, que pensa que tem o dom para aquele contexto mas a verdade é que ela está causando mais dor do que crescimento...

As implicações de estarmos no lugar errado são terríveis. A dor que surge por causa disso atrapalha o funcionamento de todo o sistema e colocamos em risco a missão que o corpo recebeu.

O 12º discípulo fala sobre isso e explica que o ‘estrategista’ (espírito santo) designou cada pessoa para uma função e a equipou com as ferramentas apropriadas para que a missão de trazer o Reino(amor) à terra fosse realizada. [Ef. 4]

O que acontece quando eu não sei onde devo funcionar, ou se estou exercendo meu dom de maneira imprópria? Causo dor, distração, induzo o corpo ao erro,...

EU SOU O CISTO SINOVIAL!
[peace like a river]


24.6.09

Adoração em Espírito e em Verdade



Semana passada preparei um banner para o Megabox, evento realizado pelos jovens da Igreja Batista do Morumbi, e a pedido do Pr. Fabinho Carrenho inclui uma citação de Jesus sobre a verdadeira adoração:

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” João 4:23.

Esse texto está por alguns dias martelando em minha cabeça. Sou guitarrista e me interesso muito por assuntos relacionados à adoração. Nos últimos tempos tenho refletido muito sobre a qualidade e impacto que a música causa em um culto. Muitas vezes, a forma de adorar rotula uma igreja e separa aqueles que deveriam ser irmãos.

Ouvimos por um lado comentários como “A igreja X é um Iceberg! Nunca vi nada tão frio!” ou ainda “O povo da igreja Y acha que Deus é surdo... só sabem gritar!”. E o curioso é que Jesus não se refere em nem um momento à aparência do adorador, nem ao formato em que deve adorar, mas apenas no estado do seu coração. Deus só está se preocupando para a essência do louvor que é prestado a Ele. E isso, sem dúvida, é relativo e pessoal. Cada um reage de um jeito, mas todos devem adorar em espírito e em verdade.

Percebo cada vez mais que é muito fácil criticar outra pessoa para justificar o seu problema. Como Jesus disse no sermão do monte:

"Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o cisco
do olho do teu irmão.” (Mateus 7:5) .


Ao invés de criticar os outros, poderíamos olhar no espelho e questionar se a adoração que prestamos a Deus é em espírito e em verdade. Será que não tem nada que você pode melhorar para agradar mais a Deus? Afinal, o que está por fora nós conseguimos enxergar, mas o que está por dentro (que é o que Deus deseja), só Ele consegue ver, impedindo-nos de fazer qualquer julgamento.

E no mesmo Megabox, onde foi utilizado o banner com o versículo de João 4.23, eu entendi muito sobre a verdadeira adoração! E principalmente aprendi a pedir a Deus para me dar mais! Não mais dinheiro, mais sucesso, mais bençãos... mas simplesmente mais da sua presença. Poucas vezes senti o que senti no sábado. E, do meu jeito, adorei em espírito e em verdade! Naquele dia tenho certeza que meu coração adorou como Deus quer. E sei que tem mais! Eu quero mais!


22.6.09

Conheça o Alien Brian Head

TALVEZ: PALAVRA FORA DE MODA

Os neopentecostais aposentaram o advérbio “talvez”. E muitos tradicionais estão fazendo o mesmo. É claro que as promessas de Deus são para valer. A questão é que as promessas de Deus são condicionais e nunca se sabe com certeza absoluta se a pessoa que deseja se apropriar de algum favor divino satisfez plenamente a condição imposta. Deus promete perdão e purificação “se confessarmos os nossos pecados” (1 Jo 1.9). Mesmo que o penitente diga que fez a confissão exigida, alguma coisa ainda fica no ar. E se a confissão dele for de boca para fora? Certamente não será perdoado nem purificado. Resta ainda a questão da soberania de Deus, que precisa ser respeitada. Não posso prometer cura a todo doente que, em nome de Jesus, pede para ser curado, porque “havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado -- somente Naamã, o sírio” (Lc 4.27).


Promessas não cumpridas são uma desmoralização para o evangelho. Promessas irresponsáveis, mirabolantes, sensacionalistas e vulgares são a escola que forma céticos e ateus, e são muitos os que foram diplomados por ela. Quais são os culpados?

É muito prudente recolocar a palavra “talvez” em nosso vocabulário. Isso não significa falta de fé. Ao contrário, significa humildade e submissão.

A frequência do vocábulo em questão nas Escrituras Sagradas é impressionante.

Daniel disse a Nabucodonosor, rei de Babilônia: “Renuncia a teus pecados [...] e à tua maldade e tem compaixão dos necessitados. Talvez, então, continues a viver em paz” (Dn 4.27).

O capitão do navio prestes a naufragar entrou na cabine de Jonas e lhe disse: “Levante-se e clame ao seu deus! Talvez ele tenha piedade de nós e não morramos” (Jn 1.6).

Amós apelou a Israel: “Odeiem o mal, amem o bem; estabeleçam a justiça nos tribunais. Talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, tenha misericórdia do remanescente de José” (Am 5.15).

Sofonias fez a mesma exortação de Amós: “Busquem a justiça, busquem a humildade; talvez vocês tenham abrigo no dia da ira do Senhor” (Sf 2.3).

Pedro advertiu a Simão, o Mago, aquele que pretendeu comprar com dinheiro o poder de impor as mãos sobre os outros para receberem o Espírito Santo: “Arrependa-se dessa maldade e ore ao Senhor. Talvez ele lhe perdoe tal pensamento do seu coração” (At 8.22).

Vamos ter mais respeito com o santo nome de Deus e usar mais o formidável “talvez” em nossas conversas, em nossos atendimentos e em nossas pregações!

Escrito por: Elben César
Retirado do site: http://www.ultimato.com.br/
NOTA: Textos bíblicos retirados da Nova Versão Internacional.

Você faz xixi no banho?

Veja nessse site (muito legal, por sinal) como você pode ajudar a salvar o planeta de uma maneira meio diferente.Visite:


http://www.xixinobanho.org.br/




4.6.09

UNITED libera free download

Nossos amigos australianos liberaram, antes mesmo do lançamento oficial do novo trabalho "A Cross the Earth", três arquivos para download em seu site.
Clicando aqui, você pode baixar a música No Reason, um Ringtone e as Cifras da canção.
Vale a pena baixar!

22.5.09

Tatuagem. Tabu.










Encontrei este interessante estudo argumentando sobre o uso de tatuagens, piercings e afins.
Tirem suas conclusões.

"
Basicamente uma cultura é formada por três elementos: cosmovisão (a maneira como um povo vê o mundo), sistema de valores (o que é importante para aquele povo) e normas de conduta (o modo como um povo se comporta, e isso dizem respeito tanto à vestimenta, como ao modo de se relacionar com os outros, etc.)...

Continuar...


21.5.09

Eu amo Jesus. O que me deixa maluco são seus seguidores.

Para ser sincero, não gosto de muitos cristãos. Note bem, eu não disse “alguns” cristãos; eu disse “muitos”. Não gosto deles — não gosto mesmo, nem um pouquinho. Por várias vezes, prefiro andar com gente doida, profana, incrédula e perdida do que com aqueles que se dizem cristãos, mas, na verdade, são fariseus de mente limitada e metidos a críticos.

Tenho um amigo que é pastor de uma grande igreja. Certa vez, durante uma entrevista, ele disse ao repórter que orava seis horas por dia. O jornalista, muito impressionado, perguntou por que ele orava tanto tempo. O pastor respondeu, com toda franqueza: “Minha igreja é muito grande, e odeio muitas pessoas que fazem parte de-la. Preciso orar seis horas por dia para que Deus me ajude a amá-las”.

Gostaria de amar todos os cristãos, mas não consigo. E vou enumerar algumas razões pelas quais isso acontece.

Não gosto de muitos cristãos pela capacidade que possuem de ser terrivelmente críticos. Eles assumem aquela pose do tipo sou-mais-santo-que-você e se consideram melhores do que todo mundo. Brigam e discutem pelos motivos mais ridículos.

• “Você está lendo a versão errada da Bíblia.”

• “O estilo de louvor de sua igreja é sem graça.”

• “O ensino sobre o Antigo Testamento é insuficiente.”

• “Por que não prega mais sermões expositivos?”

• “Sua igreja deveria realizar mais trabalhos evangelísticos.”

• “Você é por demais evangelista, devia se preocupar mais com o discipulado.”

Esses especialistas em igreja costumam ser os mesmos que não sabem dizer o nome do vizinho não-cristão. Aaaarghhh! Fico doen-te com esse tipo de gente. E quando o tema da conversa ultrapassa as questões da igreja, a coisa é ainda pior:

• “Evangélicos só devem assistir a filmes cristãos, que não são violentos.” (Adorei ver a cara dessas pessoas quando A paixão de Cristo, de Mel Gibson, foi lançado.)

• “Quem ouve música do mundo vai para o inferno.”

• “Cristão não faz tatuagem.”

• “Os Teletubbies são coisa do Diabo.”

• “Cristão de verdade não vai à Disney.”

Não consigo imaginar Jesus escrevendo frases como essas no chão.

Outro tipo que faz meu estômago revirar é aquele pregador fu-rioso: “Se você não se converter, vai queimar no inferno, pecador!”. Por experiência, posso dizer que os pregadores nervosinhos em geral pecam tanto quanto (ou mais do que) as pessoas a quem costumam pregar.

Se o que você leu até agora ainda não é suficiente para convencê-lo, ainda há mais: certos cristãos são muito esquisitos. É só dar uma olhada nos programas evangélicos exibidos na televisão. Alguns deles complicam muito o meu trabalho. Em tese, remo no mesmo barco, mas confesso que fico tentado a fazer piada das muitas bobagens que vejo.

Não é de admirar que não-cristãos assistam a esses programas só para rir. Sei que há muitos ministérios cristãos sérios que ocupam espaços na grade de horários da televisão, e dou o maior apoio. Mas, sejamos sinceros, existe muita coisa bastante bizarra para ver.

Se você se sente ofendido com o que acabou de ler, peço que coloque a mão na consciência e seja franco: já reparou no jeito que muitos televangelistas se vestem? Junte-se a isso a maquiagem forte e o cabelo cheio de laquê das mulheres desses pastores-apresentadores. Parece até um cafetão acompanhado de uma perua — é possível até que um cafetão e uma perua de verdade se vistam e se maquiem melhor.

Isso sem falar no grande engodo que é o discurso antibíblico: “Deus quer que seus filhos sejam ricos, por isso posso andar por aí em carros de luxo”. Para completar, eles ainda pregam no melhor estilo vou-pegar-seu-dinheiro, finalizando todas as falas com aquele “amém?” constrangedor. “Jesus ressuscitou dentre os mortos, amém? E ele está pronto para perdoar seus pecados, amém? Clame pelo Senhor agora, amém?”. Isso me embrulha o estômago, amém?

O que é isso?

O pior de tudo, porém, é o potencial de certos evangélicos à hipocrisia mais nojenta. São capazes de dizer uma coisa e fazer outra completamente diferente. Isso não apenas macula o nome de Jesus, como também fornece mais munição para esse mundo incrédulo usar contra o corpo de Cristo. É como o sujeito que procurou certo pastor protestante e perguntou:

— Pastor, será que o senhor faria o funeral de meu cachorro?

— Não fazemos funerais de cachorros — o pastor respondeu.

— Que pena — disse o homem, aparentemente decepcionado, mas rindo por dentro. — Eu estava disposto a fazer uma oferta de 100 mil para a igreja. Pelo jeito, terei de procurar outra.

— Opa, espere um pouquinho — reagiu o pastor. — Por que você não disse antes que seu cachorro era protestante?

Essas são algumas das razões pelas quais não gosto de muitos cristãos. Para falar a verdade, muitos deles também não gostam de mim. Dizem que sou radical demais. Que minha teologia é rasa. Que sou bom mesmo é de marketing. E meu pecado imperdoável: sou pastor de uma “megaigreja” (o que, automaticamente, faz de mim um egocêntrico que só se preocupa com dinheiro).

Agora que meus motivos já estão expostos, podemos começar. Espero que cheguemos aonde Deus deseja: um lugar que, provavelmente, não é o que ocupo agora. De qualquer maneira, sinto-me melhor depois de desabafar. Obrigado pela atenção que me dispensou até agora.

O cristão de quem menos gosto

Se você acha que minha cisma é apenas com evangélicos de outras igrejas, está enganado. Quando olho para minha igreja, encontro muitas pessoas das quais também não gosto. Não tenho o menor interesse em saber o que querem e como vivem. Fico bastante perturbado com isso, doente mesmo.

Há um tipo de cristão que considero o pior de todos, disparado. É o que mais me aborrece. Tira meu sono. Embrulha meu estômago. O cristão que mais detesto… sou eu!

Não estou brincando. Detesto muitas coisas em mim. Detesto ser menos do que aquilo que Cristo deseja. Tenho nojo de mim quando digo coisas que não deveria e que são incoerentes com a Palavra de Deus.
Detesto quando, na condição de líder, tomo decisões que magoam as pessoas. Detesto quando minhas atitudes pecaminosas magoam os seguidores de Cristo e afugentam os não-cristãos. Detesto essas coisas que vejo em mim.


Livro: Confissões de um pastor / Editora: Mundo Cristão
| Vi no : Pavablog

13.5.09

Marcha contra o abuso sexual da criança e do adolescente.


A ONG Makanudos de Javeh (http://www.makanudos.org/), que faz trabalhos com crianças e adolescentes de escolas públicas, está organizando uma Marcha na próxima segunda-feira, dia 18/05. Fiquei muito feliz quando recebi essa informação. Um monte de cristãos andando, cantando, orando e brigando para defender a pureza sexual das nossas crianças.

Há mais ou menos 2 meses tive a oportunidade de assistir uma palestra do Thiago Torres, fundador e líder da ONG, na qual ele dizia que era impossível estar ligado à videira sem dar frutos. Ele também nos incentivava a seguir a grande comissão: Ir por todo o mundo e levar o Evangelho a toda criatura. (Marcos 16:15)

A questão é que muitas vezes falamos muito sobre isso nos cultos, mas não levamos em prática. A igreja quase sempre é a última a agir diante dos problemas da sociedade. Temos que mudar essa situação!

Por isso, se você puder dar uma escapadinha do trabalho nessa segunda-feira à tarde, não deixe de participar. Sinto que está surgindo um movimento de transformação em nosso meio. Parece que, finalmente, os cristãos do nosso país estão acordando para a necessidade de orar e agir por uma sociedade que faça a vontade de Deus.

23.4.09

BEM VINDO AO ALIEN CRISTÃO


Nasceu na minha cabeça e hoje nasce na internet.

Você é um ALIEN em um mundo que não é o seu.

O primeiro e único objetivo, que permeou este projeto desde seu início, é servir a comunidade cristã.

Catalizar as mais diversas notícias, vídeos, reportagens, imagens, textos, músicas que merecem ser conhecidas daqueles que como nós vivem neste mundo, mas escolheram não fazer parte dele!

Sabe aquilo que te impactou quando viu? Que você mandou para todos seus amigos?

Quero fazer o mesmo...ao EXTREMO!